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Vidigal e o Arroz de Festa: A Farsa da Gestão e o Socorro do governo do estado na Serra

Vidigal e o Arroz de Festa: A Farsa da Gestão e o Socorro do governo do estado na Serra

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Nos últimos anos, a Serra ostentou um dos maiores PIBs do Espírito Santo, superando até a capital, Vitória. No entanto, ao contrário do que se esperaria de uma cidade com essa robustez econômica, a gestão municipal sob Sérgio Vidigal demonstrou uma incompetência crônica na execução de obras e no investimento em setores essenciais, como educação e infraestrutura. Diferente de Vitória, que revolucionou sua estrutura urbana e social com recursos próprios, a Serra só viu alguma transformação por meio da intervenção do governo estadual—e, mesmo assim, apenas quando o governador percebeu que a derrota de Vidigal era iminente.

Obras Bancadas Pelo Estado: O Último Suspiro Eleitoral de Vidigal

A administração de Vidigal sempre se sustentou mais na autopromoção do que em resultados concretos. Um claro exemplo disso é a infraestrutura viária. Até pouco tempo atrás, a Serra permanecia com vias esburacadas, problemas crônicos de mobilidade e bairros inteiros abandonados pela gestão municipal. Curiosamente, às vésperas das eleições, o governo estadual decidiu abrir os cofres para bancar asfaltamento no Centro da Serra e no Grande José de Anchieta—dois redutos onde a rejeição a Vidigal era evidente.

A obra não foi resultado de planejamento, mas de pânico eleitoral. Com pesquisas apontando o enfraquecimento de Vidigal, o governador Renato Casagrande resolveu agir para evitar um colapso da candidatura governista na cidade. Esse tipo de conveniência política desmonta qualquer narrativa de gestão responsável por parte da administração municipal.

A Educação Abandonada: A Serra Depende do Estado

Se a incompetência de Vidigal já é clara na infraestrutura, na educação a situação é ainda mais grave. Ao contrário de Vitória, que investiu pesadamente no ensino em tempo integral, a Serra continua com uma estrutura precária, onde a maior parte do Ensino Fundamental II depende de mais de 20 escolas estaduais. Isso significa que a prefeitura não conseguiu, em décadas de governo, garantir que as crianças e adolescentes do município tenham acesso a um ensino público municipal de qualidade.

Enquanto Vitória tem escolas bem estruturadas e um modelo educacional que se sustenta com recursos próprios, a Serra sobrevive com paliativos e migalhas do governo estadual. O resultado? Um ensino municipal fraco, baixa taxa de aprendizado e um modelo educacional que perpetua a desigualdade.

Vidigal: A Política do Arroz de Festa

Vidigal sempre esteve presente nos eventos, nas festas, nas inaugurações onde podia se beneficiar da foto e do discurso pronto. No entanto, na hora de executar políticas públicas eficazes, a sua gestão se mostrou um fiasco. O que se viu na Serra nos últimos anos foi um prefeito incapaz de administrar uma cidade com um PIB bilionário, dependendo de repasses estaduais para qualquer grande obra e sem um projeto real para a educação e o desenvolvimento urbano.

A Serra tem potencial para ser uma das melhores cidades do Espírito Santo, mas enquanto sua gestão for entregue a políticos ineficientes, que sobrevivem à base de favores e acordos de conveniência, continuará sendo uma cidade com grandes números na economia, mas resultados pífios na qualidade de vida da população.

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