Você concorda com a escolha do ex-presidente Bolsonaro em apoiar o Deputado Federal Evair de Melo, do Partido Progressista, em sua candidatura para o Senado Federal em 2026 pelo Espírito Santo, em vez de oferecer apoio a seu fiel colega de partido, Gilvan da Federal, que estava se destacando entre os apoiadores da direita capixaba e era visto como uma das principais opções do Partido Liberal para as eleições ao Senado em 2026?

Gilvan da Federal tem se destacado como um defensor comprometido do partido liberal ao longo de seu mandato, estabelecendo-se como uma personalidade influente no cenário nacional. Uma das principais surpresas para os cidadãos do Espírito Santo foi a afirmativa de Bolsonaro, que indicou sua escolha por outro candidato em vez de Gilvan. Essa mudança de postura estaria ligada a uma possível união com os Progressistas em 2026? Contudo, se essa hipótese for correta, já teria diminuído sua relevância, visto que os Progressistas estão agora integrados à base do Governador Renato Casagrande no estado.

Evair de Melo poderá migrar para o partido liberal? Embora ainda não haja uma solução para essa questão, seguimos atentos ao desenvolvimento dessa interessante situação, onde, mais uma vez, os eleitores conservadores podem precisar escolher Bolsonaro, enquanto Gilvan da Federal se revela um candidato robusto ao Senado em 2026 no Espírito Santo.

É amplamente reconhecido o efeito que o ex-presidente tem sobre os eleitores com uma visão mais conservadora. Esse fato ficou claro em 2022, quando o senador Magno Malta foi reeleito, beneficiado pelo forte apoio de Bolsonaro entre os eleitores do Espírito Santo. Vale ressaltar que a saída de Serginho Menegueli, do Republicanos, da disputa teve um papel crucial na vitória de Magno Malta. Essa decisão inesperada, que resultou na desistência de Serginho na corrida pelo Senado, é algo que provavelmente desafiaria até mesmo as explicações de Freud.

Temos percebido uma série de decisões sendo realizadas e me pergunto se os cidadãos não são capazes de escolher por conta própria. Por que é necessário sempre debater orientações ou preferências?

Conversei com o Deputado Gilvan da Federal sobre este tema, e ele deixou bem evidente sua posição: "Max, sou um soldado e seguirei as ordens que me derem." Embora Gilvan não tenha manifestado sua opinião pessoal sobre a decisão de Bolsonaro, o que realmente importa é as lições que podemos extrair dos acontecimentos.

As eleições para a câmara dos deputados em Brasília e a disputa pela presidência do senado destacaram, mais uma vez, que os eleitores de direita, embora não sejam mais rotulados dessa forma, foram tratados como se não tivessem importância. A escolha por Girão e Marcel van Hatten evidenciou um claro desprezo pelas verdadeiras necessidades da população. Com a vitória de Alcolumbre e Hugo Mota em posições-chave nas duas casas legislativas, ficou claro que assuntos essenciais, como o Projeto de Anistia, que poderia liberar muitos patriotas presos apenas por usarem roupas nas cores da bandeira nacional e portarem uma bíblia, foram desconsiderados. Ademais, a proposta de voto impresso também foi vista como irrelevante. Em uma entrevista, Alcolumbre declarou que o projeto de anistia não ajudaria na pacificação do Brasil.

No centro desse emaranhado de narrativas, existe uma comunidade corajosa que lida com adversidades e nutre um amor profundo por sua terra. Essa população é constantemente arrastada entre diferentes pressões, sempre com a esperança de que um futuro mais promissor está por vir. Entretanto, o que se percebe são promessas de um banquete saboroso, enquanto, na realidade, os alimentos oferecidos são criaturas nojentas e indigestas, como sapos, moscas e ratos.

Se o principal anseio dos membros da direita no Espírito Santo é que Gilvan da Federal se candidate ao Senado em 2026, por que ele não estará nessa disputa?

É crucial deixar claro que os eleitores de perfil conservador não devem ser vistos como um grupo desinformado ou manipulados para fins pessoais; é necessário agir com honestidade e clareza. É importante que os fatos sejam analisados e respeitados, uma vez que aqueles que genuinamente apoiam a democracia precisam levar em conta e valorizar a opinião da maioria.

"Escrito por Max Pitangui, radialista, ativista político e publicitário."