Pazolini cravou: Sempre fui politico de Direita, fincado nos valores que acredito!
Em Prestação de Contas na Câmara de Vitória, o prefeito afirmou: "Eu sempre estive no mesmo lugar, sempre ocupei a mesma posição no espectro politico partidário ideológico"
A prestação de contas na Câmara da Capital do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), contou com diversos recados políticos. Entre os questionamentos dos vereadores, o de Armandinho Fontoura (PL), que fez provocação política, perguntando o posicionamento político do chefe do Executivo – “esquerda ou direita”; questionou se Pazolini já votou ou votaria no PT; e, entre outras perguntas, se o prefeito acredita que o ES, após 28 anos do ciclo Hartung-Casagrande, merece uma renovação no Governo do Estado.
“Em relação à minha posição política, acho que a sociedade capixaba não tem dúvida, desde a primeira oportunidade em que fui eleito. O meu voto e todos os meus votos na Assembleia Legislativa sempre foram muito coerentes. Então, eu tenho tranquilidade de dizer: eu sempre estive no mesmo lugar, sempre ocupei a mesma posição no espectro político-partidário-ideológico. Sempre fui um político de direita, de centro-direita”, Iniciou Pazolini.
Na esteira do tema, o prefeito aproveitou para alfinetar o governo Lula e afirmar que não compactua com os rumos e decisões do mandatário petista. Pazolini citou uma matéria da Folha que registra o fato de o governo apontar “falta de verba para cumprir piso de saúde e educação já em 2027”.
“Você vai penalizar os trabalhadores mais simples. Você vai penalizar as famílias que mais precisam de saúde e educação. Tudo isso com uma política demagógica e barata, que atende aos interesses de poucos”, disparou o prefeito.
Na sequência, Lorenzo Pazolini escancarou seu desejo e empenho para disputar o Governo do Espírito Santo em 2026. “Em relação ao futuro, eu tenho muita gratidão aos capixabas. Aos vitorienses, principalmente, que nos possibilitaram estar aqui. E aí, se for da vontade de Deus, em primeiro lugar, consultando a minha família, consultando as pessoas que nos acompanham, nós poderemos ter sim algo que seja inovador para levar políticas públicas para os 78 municípios”, sacramentou o prefeito.
E concluiu: “Mas só se for para ser coletivo. Só se for uma construção macro do Espírito Santo. Porque eu tenho certeza que a Cris (Samorini, vice-prefeita) tem condição de continuar cuidando de Vitória com muita competência”.
O vereador Armandinho também parabenizou o prefeito Pazolini por ele ter se manifestado a favor da “anistia humanitária” e questionou se o chefe do Executivo é a favor do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Solicitou ainda a avaliação do prefeito sobre o momento atual do país: “democracia?”
Para Pazolini, é preciso uma grande pacificação nacional. Segundo ele, ao contrário do que o atual governo federal prometeu (frente ampla) e não cumpriu, é necessário olhar para frente, “com visão de futuro, e não de perseguição, revanchismo”.