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Lupi pede demissão do Ministério da Previdência e Lula nomeia Wolney Queiroz

Lupi pede demissão do Ministério da Previdência e Lula nomeia Wolney Queiroz

Nomeação do ex-deputado pelo PDT-PE e atual secretário-executivo da pasta, assim como a demissão do Lupi, serão publicadas em edição extra do Diário Oficial da União

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde desta sexta-feira (2/5), o pedido de demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante audiência no Palácio do Planalto.

O presidente convidou o ex-deputado federal Wolney Queiroz, atual secretário-executivo da Previdência, para ocupar o cargo de ministro. Wolney foi deputado federal pelo PDT de Pernambuco por cinco mandatos e era o número dois do ministério desde o início do atual governo.

A exoneração de Lupi e a nomeação de Wolney serão publicadas ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.

 
Em 2011 Carlos Lupi pediu demissão do Ministério do Trabalho
Ele não resistiu a uma série de denúncias contra ele e contra a pasta nos últimos meses. Também pesou na decisão a recomendação da Comissão de Ética Pública para sua exoneração.  "Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o Trabalhismo não contagie outros setores do governo", disse Lupi em nota.

Na nota publicada no Blog do Trabalho, ele afirmou ter sido alvo de uma "perseguição política e pessoal da mídia" nos últimos dois meses. O pedetista questionou também a recomendação da Comissão de Ética Pública. Lupi disse ter sido "condenado sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa". "Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence", disse.

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República recomendou à presidenta Dilma Rousseff a exoneração do ministro do Trabalho por conta das acusações de desvio de verba pública e cobrança de propina feitas em sua pasta. O procedimento de apuração foi aberto e a decisão foi anunciada pelo presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, que considerou as explicações de Lupi ao Congresso e à própria comissão como "inconvenientes a um ministro".

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